Veja – 13 Junho 2012; Ed 2273 - página 113
Não
tenho dúvidas de que esta discussão sobre meio ambiente e desenvolvimento ainda
vai dar muito “pano pra manga”, mesmo depois da Rio+20.
No
entanto, o que mais tem me chamado a atenção, não é a questão se é dever dos
governos ou mesmo das empresas preservar ou não o meio ambiente. Acho que independente
da discussão política, sou sempre pelo preservar, conservar, guardar, cuidar,
etc. não importa se é uma foto antiga, um prédio antigo ou mesmo o meio ambiente.
Acho até que, pra muitas coisas, sou um guardador compulsivo que merece tratamento
psiquiátrico.
O que
tem me chamado a atenção nesta querela toda são as falhas da ciência, que com a
descoberta de tantos furos e erros com relação as previsões climáticas, estou
ficando preocupado pois já não sei mais em quem confiar. Pra completar minha
total insegurança neste assunto, vem a VEJA e publica nesta semana que “Não
existem certezas absolutas na ciência”.
Com
base no que Huxley falou concluímos que tudo que a ciência mostra, informa, descobre,
etc., pode ser passível de ceticismo. Eu já era cético em muita coisa que a ciência
afirma, mas não tinha coragem de “sair da pipeta”. Confesso que estou aliviado
e feliz. Já não preciso mentir nem enganar aqueles que imaginavam que eu acreditava
na evolução das espécies. Posso dizer a plenos pulmões que eu não acredito em
muita coisa que a ciência fala, ou o que a ciência fala é relativo.
Concordo
com Huxley de que a fé cega é imperdoável. Coitados dos professores universitários
e cientistas que por anos a fios têm declarado uma fé cega na ciência e na teoria
da evolução (pra não citar outras baboseiras). Eles provavelmente ficarão órfãos
da racionalidade, casarão com a incredulidade e serão enterrados na tumba da bestialidade.
Qual
a razão de toda a minha alegria? É que a minha fé em meu Deus não é cega. Ela é
a certeza de cousas que se esperam, ela é a convicção de fatos que se não vêem.
Esta é minha fé, pois eu sei em quem tenho crido e estou bem certo que ele é
poderoso para guardar o meu tesouro até o dia final, pois se a minha esperança
se resumisse apenas nesta vida, seria o mais infeliz dos homens.
Estou alegre porque a ciência finalmente reconhece que não tem absolutos pela simples razão dela não ser o fator gerador de todas as coisas. Mas Deus é o absoluto de todas as coisas.
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