quinta-feira, 14 de junho de 2012

RIO+20 (COITADOS DOS CIENTISTAS)

                  Veja – 13 Junho 2012; Ed 2273 - página 113

Não tenho dúvidas de que esta discussão sobre meio ambiente e desenvolvimento ainda vai dar muito “pano pra manga”, mesmo depois da Rio+20.

No entanto, o que mais tem me chamado a atenção, não é a questão se é dever dos governos ou mesmo das empresas preservar ou não o meio ambiente. Acho que independente da discussão política, sou sempre pelo preservar, conservar, guardar, cuidar, etc. não importa se é uma foto antiga, um prédio antigo ou mesmo o meio ambiente. Acho até que, pra muitas coisas, sou um guardador compulsivo que merece tratamento psiquiátrico.

O que tem me chamado a atenção nesta querela toda são as falhas da ciência, que com a descoberta de tantos furos e erros com relação as previsões climáticas, estou ficando preocupado pois já não sei mais em quem confiar. Pra completar minha total insegurança neste assunto, vem a VEJA e publica nesta semana que “Não existem certezas absolutas na ciência”.

Como assim “cara pálida”? Olha só que coisa incrível: Nos últimos 100 anos, baseados na teoria de Darwin a ciência afirma com toda certeza que somos frutos de uma evolução e não de uma criação. Quem assim não acredita é idiota e possui QI de ameba. Não acreditar no big bang ou em tantas outras afirmações da ciência, sempre foi sinônimo de retrocesso, de castração da inteligência, limitação de capacidade, etc. Mas agora vem a VEJA e citando Thomas Huxley e afirma que o ceticismo é um dos maiores deveres e que a fé cega é um pecado imperdoável. Só falta perguntar de que igreja o tal Thomas é pastor?
Com base no que Huxley falou concluímos que tudo que a ciência mostra, informa, descobre, etc., pode ser passível de ceticismo. Eu já era cético em muita coisa que a ciência afirma, mas não tinha coragem de “sair da pipeta”. Confesso que estou aliviado e feliz. Já não preciso mentir nem enganar aqueles que imaginavam que eu acreditava na evolução das espécies. Posso dizer a plenos pulmões que eu não acredito em muita coisa que a ciência fala, ou o que a ciência fala é relativo.

Concordo com Huxley de que a fé cega é imperdoável. Coitados dos professores universitários e cientistas que por anos a fios têm declarado uma fé cega na ciência e na teoria da evolução (pra não citar outras baboseiras). Eles provavelmente ficarão órfãos da racionalidade, casarão com a incredulidade e serão enterrados na tumba da bestialidade.

Qual a razão de toda a minha alegria? É que a minha fé em meu Deus não é cega. Ela é a certeza de cousas que se esperam, ela é a convicção de fatos que se não vêem. Esta é minha fé, pois eu sei em quem tenho crido e estou bem certo que ele é poderoso para guardar o meu tesouro até o dia final, pois se a minha esperança se resumisse apenas nesta vida, seria o mais infeliz dos homens.

Estou alegre porque a ciência finalmente reconhece que não tem absolutos pela simples razão dela não ser o fator gerador de todas as coisas. Mas Deus é o absoluto de todas as coisas.

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