sexta-feira, 20 de abril de 2012

SER OU NÃO SER?

Que resposta você daria a seguinte pergunta: Você tem coragem de dizer que é crente?

É bem provável seria um convicto sim como um bom presbiteriano ou batista, ou que ainda gritasse em plenos pulmões que Deus é 10 como um desses crentes que “adoram” um show da fé, ou daria quem sabe, junto com seu sim um bom glória a Deus e 2 aleluias como um pentecostal. Deixa eu ser sincero, não me importa como seria seu sim a esta pergunta, mas o que me importa saber é se sua vida e seus atos falam tão alto como sua resposta.

Sem querer julgar, mas é um fato real que em nossos dias, falar que é crente e viver de acordo com a Palavra de Deus, parece que são duas coisas totalmente opostas e que uma não tem nada a ver com a outra. Talvez se vivêssemos em uma país mulçumano ou mesmo hindu, teríamos um pouco mais dificuldade para fingir ou esconder nossa fé, mas vivendo em uma sociedade eminentemente cristã e que não nos cobra qualquer preço da nossa fé, a coisa foi esfriando, foi desanimando e está de tal forma esvaziada que “ser ou não ser” crente deixou a muito tempo de “não ser a questão” e passou a ser uma ilusão. A coisa está tão complicada que é como se tivéssemos feito um malfeito tão bem feito que não há mais jeito.

Voltando a “real”: não vivemos em um país mulçumano nem hindu, mas em um país que aceita e estimula a diversidade, seja ela a que for ou o que isso representa. Quanto mais misturado, quanto mais descaracterizado melhor. Chegamos a um ponto que hoje o nome “crente” não significa absolutamente mais nada, nem identifica mais ninguém. A pergunta é: Nós, os crentes, vamos deixar isso assim desse jeito? Será que já estamos convencidos de que não adianta nada ser diferente só porque sou crente? Será que a única alternativa é retroceder, acovardar, desistir? Percebe que estamos em uma encruzilhada e as opções não são boas pois, se continuar neste rumo, a igreja vai pro beleléu. Se gritar, tocar a trombeta em Sião, ou fazer qualquer confusão, viramos fundamentalistas. Se não fizer nada estamos em rota de colisão com a apostasia. O Diabo deve estar soltando fogos no inferno!

Há saída? Acho que sim. A mais antiga de todas as saídas, ou seja, fazer o que todo crente sempre deve fazer, ou seja, viver a simplicidade do evangelho. A vida cristã é muito mais que só celebração, é mais empolgante que só culto especial. Sei que isso pode parecer um absurdo em nossos dias, mas temos que voltar a freqüentar as EBDs, ir às reuniões das sociedades internas, reuniões de oração (onde elas ainda existem. Quem sabe está na hora de você surpreender seu pastor e começar uma em sua igreja!!!), participar de uma vigília, fazer um jejum ao Senhor, evangelizar, ler a Bíblia, distribuir folhetos, comemorar aniversário dos irmãos em suas casas, se emocionar com o coral das crianças e com as velhas representações das histórias bíblicas, manter-se longe das contaminações dos namoros e do sexo antes do casamento, amar a vida familiar e não abrir mão de ser feliz no casamento (apesar das lutas). Ser um exemplo no seu trabalho, mesmo que isso lhe custe um apelido de "puxa-saco do patrão". Ajudar os necessitados, mesmo que lhe chamem de idiota.

Seria muito bom voltar a sentir orgulho de ser crente, no meio de uma geração incrivelmente crédula.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

ERA NECESSÁRIO RESSUSCITAR


Outro dia ouvi a seguinte frase: Religião é tudo igual!

Deixo claro que quem disse esta frase não foi uma pessoa sem instrução ou destituída de senso critico, mas alguém que fez mestrado e doutorado, que conhece profundamente várias religiões e que já inclusive freqüentou uma igreja evangélica tradicional. A pergunta é: Seriam todas as religiões iguais?

De certa forma, se olharmos superficialmente ou não se atendo aos detalhes, creio que sim. Basicamente, para ser uma religião é necessário ter um “deus” ou um líder espiritual, ter um livro sagrado, ter templos ou locais de reunião e ter seguidores. Praticamente todas as religiões possuem estas características. Além disso, cada religião que se preza, inventa alguma coisa diferente, por exemplo, os seguidores do judaísmo, só deveriam comer comida “kosher” (que é a comida preparada segundo os preceitos da Torá), na verdade a maioria dos judeus comem qualquer porcaria igual a qualquer cidadão brasileiro. Os mulçumanos precisam pelo menos fazer uma Hégira (viagem a cidade de Meca) na vida. Para os budistas (principalmente os da linha Zen) para alcançar a purificação é necessário ir a um mosteiro e durante um tempo fazer meditação (se esvaziar do eu), etc. Mas insisto, isto tudo é baboseira e não são estas coisas que identificam uma religião. Para complicar, todas elas acrescentam aos seus cultos vários ritos, rezas, cerimônias, iniciações, indumentárias templos com arquitetura de gosto duvidoso e sons e músicas com objetivo único de impressionar seus seguidores ou seus visitantes. Mas, também não é isso que identifica se uma religião é boa ou não.

Ora, com tanta parafernália para analisar e com toda esta confusão de ritos e rezas, a conclusão é uma só: todas as religiões são “farinha do mesmo saco”. Como não podem existir 2 verdades opostas entre si, a conclusão que se chega é que são todas falsas e esse negócio de deus é papo furado.

Calma lá companheiro!. Tem coisa diferente no céu das religiões. O Cristianismo, a despeito de todas as semelhanças tem um diferencial. Por mais estranho que pareça, o cristianismo possui um fator que a difere de todas as outras. Enquanto em todas as religiões são os seguidores que dão suas vidas pelos seus deuses, no Cristianismo foi o seu “deus” (Jesus) que morreu para salvar seus seguidores. Não há paralelos na história de uma religião assim. Você até poderia dizer que Jesus foi original e inventou algo diferente. Então deixa eu falar de outra forma: enquanto em todas as religiões é o homem buscando o deus, no Cristianismo é a divindade (Jesus) que vem em busca do homem. Se isso não fosse o suficiente, depois que essa divindade morreu por seus seguidores, ele ressuscitou! Não adoramos uma imagem ou uma figura, mas um Deus vivo e verdadeiro. Não há nenhuma história sobre um deus que tenha morrido e ressuscitado, em que mais de 500 testemunhas presenciaram o fato, inclusive inimigos. Este fato coloca o Cristianismo em um patamar diferente de TODAS as outras religiões. Os seguidores do Cristianismo entendem quese Cristo não ressuscitou é vã a vossa fé” (I Co 15:17), em outras palavras, o fato de Cristo ter ressuscitado, é isso que autentica, que confirma, que nos garante estarmos adorando ao Deus certo.
João, narrando a ressurreição de Cristo, nos diz: “era necessário ressuscitar” (Jo 20:9). Sem isso, o Cristianismo seria de fato mais uma religião igual a milhares que existem por ai. Mas se Cristo ressuscitou, a busca do homem por um deus termina aqui. Agora temos o que comparar, temos com quem comparar e identificar de maneira clara e direta, que “deus” merece minha fé. Não há obrigação, coação ou medo. Não há show nem ritos. Não há hierarquias ou papados. Todos, através de Cristo, temos acesso direto com o Pai, todos podemos crer livremente no único Deus que criou todo o universo: Jesus, o que ressuscitou, que está vivo e voltará para buscar seus seguidores! Nada mais seguro do que crer na verdade.