Outro
dia ouvi a seguinte frase: Religião é tudo igual!
Deixo
claro que quem disse esta frase não foi uma pessoa sem instrução ou destituída
de senso critico, mas alguém que fez mestrado e doutorado, que conhece profundamente
várias religiões e que já inclusive freqüentou uma igreja evangélica tradicional.
A pergunta é: Seriam todas as religiões iguais?
De
certa forma, se olharmos superficialmente ou não se atendo aos detalhes, creio
que sim. Basicamente, para ser uma religião é necessário ter um “deus” ou um líder
espiritual, ter um livro sagrado, ter templos ou locais de reunião e ter
seguidores. Praticamente todas as religiões possuem estas características. Além
disso, cada religião que se preza, inventa alguma coisa diferente, por exemplo,
os seguidores do judaísmo, só deveriam comer comida “kosher” (que é a comida preparada
segundo os preceitos da Torá), na verdade a maioria dos judeus comem qualquer
porcaria igual a qualquer cidadão brasileiro. Os mulçumanos precisam pelo menos
fazer uma Hégira (viagem a cidade de Meca) na vida.
Para os budistas (principalmente os da linha Zen) para alcançar a purificação é
necessário ir a um mosteiro e durante um tempo fazer meditação (se esvaziar do
eu), etc. Mas insisto, isto tudo é baboseira e não são estas coisas que identificam
uma religião. Para complicar, todas elas acrescentam aos seus cultos vários
ritos, rezas, cerimônias, iniciações, indumentárias templos com arquitetura de
gosto duvidoso e sons e músicas com objetivo único de impressionar seus seguidores
ou seus visitantes. Mas, também não é isso que identifica se uma religião é boa
ou não.
Ora, com tanta parafernália para analisar e com toda esta
confusão de ritos e rezas, a conclusão é uma só: todas as religiões são “farinha
do mesmo saco”. Como não podem existir 2 verdades opostas entre si, a conclusão
que se chega é que são todas falsas e esse negócio de deus é papo furado.
Calma lá companheiro!. Tem coisa diferente no céu das religiões.
O Cristianismo, a despeito de todas as semelhanças tem um diferencial. Por mais
estranho que pareça, o cristianismo possui um fator que a difere de todas as outras.
Enquanto em todas as religiões são os seguidores que dão suas vidas pelos seus
deuses, no Cristianismo foi o seu “deus” (Jesus) que morreu para salvar seus seguidores.
Não há paralelos na história de uma religião assim. Você até poderia dizer que
Jesus foi original e inventou algo diferente. Então deixa eu falar de outra
forma: enquanto em todas as religiões é o homem buscando o deus, no Cristianismo
é a divindade (Jesus) que vem em busca do homem. Se isso não fosse o suficiente,
depois que essa divindade morreu por seus seguidores, ele ressuscitou! Não
adoramos uma imagem ou uma figura, mas um Deus vivo e verdadeiro. Não há nenhuma
história sobre um deus que tenha morrido e ressuscitado, em que mais de 500 testemunhas
presenciaram o fato, inclusive inimigos. Este fato coloca o Cristianismo em um
patamar diferente de TODAS as outras religiões. Os seguidores do Cristianismo entendem
que “se
Cristo não ressuscitou é vã a vossa fé” (I Co 15:17), em outras palavras,
o fato de Cristo ter ressuscitado, é isso que autentica, que confirma, que nos garante
estarmos adorando ao Deus certo.
João,
narrando a ressurreição de Cristo, nos diz: “era necessário ressuscitar” (Jo
20:9). Sem isso, o Cristianismo seria de fato mais uma religião igual a milhares
que existem por ai. Mas se Cristo ressuscitou, a busca do homem por um deus termina
aqui. Agora temos o que comparar, temos com quem comparar e identificar de maneira
clara e direta, que “deus” merece minha fé. Não há obrigação, coação ou medo. Não
há show nem ritos. Não há hierarquias ou papados. Todos, através de Cristo, temos
acesso direto com o Pai, todos podemos crer livremente no único Deus que criou
todo o universo: Jesus, o que ressuscitou, que está vivo e voltará para buscar
seus seguidores! Nada mais seguro do que crer na verdade.
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